Até mais ver...

“Nem apocalíptico nem integrado, se tivesse que me definir diria que sou polifônica e dialógica”. É com essa afirmação, da socióloga Jerusa Pires Ferreira, que encerramos a nossa participação no blog Help! Catalogação...

Nesses quatro meses de convivência, em espaço virtual, buscamos falar de cultura a partir das suas múltiplas manifestações e fomos, aos poucos, aproximando o tema ao do universo da Biblioteconomia. Tratando, tecnicamente, a informação, ao mesmo tempo em que buscávamos o diálogo com você.

Estar bibliotecário é buscar o diálogo, a abertura, as múltiplas manifestações culturais. Porque estar bibliotecário é conviver em um espaço por si só dialógico e polifônico. A biblioteca.

Um  abraço e até mais ver... E se tiver um tempo, leia: Apocalípticos e integrados, de Umberto Eco. Depois a gente cataloga... rss

Referências:
ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. 5. ed. São Paulo: 1993.
JERUSA Pires Ferreira: entrevista. Revista E. São Paulo, ano 17, n. 11, maio 2011.Disponível em: <http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?Edicao_Id=403&Artigo_ID=6138&IDCategoria=7074&reftype=2>. Acesso em 10 maio 2011.




No Reino das águas claras

Lia, indico para você "Reinações de Narizinho" (1931), de Monteiro Lobato. Quem já leu, não se esquece do doutor Caramujo e sua pilula falante, do noivado da Emília e do romancezinho entre Narizinho e o principe do reino das águas claras.  Esse e toda obra de Lobato merecem estar na sua biblioteca, para rir e sonhar. 

Referência: LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. 52. ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.

Vamos catalogar? 

LOBATO, Monteiro
Reinações de Narizinho  [texto]   /  Monteiro Lobato.  --  52. ed.  -- São Paulo: Brasiliense, 1996.  --   168 p.  :  il.  ;  22 cm.   --   Livro em português, brochura.

1. Literatura infantil. 2. Literatura Brasileira. I. Título



Referência
LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. 52. ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.

Kirikú e a feiticeira

Na biblioteca de Lia, não pode faltar o desenho animado “Kirikú e a feiticeira”
 
O filme conta a história de um menino bem pequeno que vive em uma comunidade dominada por  uma feiticeira muito má.

E este pequeno menino tem a missão de enfrentar  a malvada feiticeira e seus guardiões, e nesta luta ele aprende que só o amor, a verdade e a generosidade, juntos com a inteligência, são capazes de vencer a dor e as diferenças.


Vamos catalogar! 

Kirikú e a feiticeira

Kirikú e a feiticeira  [gravação de vídeo]   /   direção  Michel Ocelot.   --    [Paris]  :  IMOVISION, 2001.   --   1 vídeo-disco (71 min.)  :  son., color.  ;   4 3/4 pol.

Animação infantil
DVD: som: dolby digital 2.0
Idioma original: Francês
Dublagem: Português
Resumo: Kiriku é um menino africano, muito pequeno, que vive com sua família em uma aldeia amaldiçoada por uma terrível feiticeira chamada Karaba. Kiriku resolve enfrentá-la e com a ajuda de seres fantásticos consegue libertar sua aldeia da maldição.

1. Animação infantil. 2. Lendas - África Ocidental. I. Ocelot, Michel, diretor

Referência  
KIRIKÚ  e a feiticeira. Paris: IMOVISION, 2001. 1 DVD.

Uma biblioteca para Lia

Lá onde eu moro não tem biblioteca.
Mas eu já fui em uma, na cidade.
O ônibus demorou pra chegar...
A biblioteca fica numa sala grande, com umas cadeirinhas.
Eu peguei um livro e ninguém disse nada...
Eu li bastante, depois  fui embora.

Eu queria uma biblioteca no meu bairro!




Projeto Comunitário em Rede: Uma biblioteca para Lia
Participe!


Enviado por Gabrielle (13 anos), do bairro da Pedreira, SP


Enviado por Lourdes Helena (68 anos), moradora do Sumaré, SP
















Enviado por Natália (10 anos), moradora da Vila Aparecida, SP






Enviado por Vitória (8 anos), do bairro da Pedreira, SP

 

Enviado por Deivid (9 anos). do bairro da Pedreira, SP


Referência 
ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de; MACHADO, Elisa. Bibliotecas comunitárias em pauta. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/biblioteca/download/bibliotecas_comunitarias_e_populares_.pdf . Acesso em: 12 maio 2011



  

Biblio... quê?

Bi blio te cá rio
Muito prazer!
Eu existo





O nome parece um trava língua, mas a pronúncia é o menor dos problemas








Há poucas bibliotecas públicas na cidade e são nesses espaços que a gente poderia se encontrar







Embora eu também possa estar em outros ambientes em que circulam a informação







O que eu faço?
Tecnicamente?
Organizo a
informação




Restauro e conservo livros







Desenvolvo políticas de empréstimo e de... Devolução      













Ajudo você a encontrar a informação que precisa  

   
                                                                            
Mas a biblioteca não é só isso






É também um pólo de cultura, onde as idéias são cantadas, dançadas, representadas e absorvidas para além da palavra escrita






 

 Então, o que é um bibliotecário?


É um profissional que dinamiza a informação, saberes e vivências culturais na sociedade     





Ou devia ser... Não devia?
    








Essa pergunta eu deixo pra você  

E vamos catalogar essas tirinhas! Depois...



Referência da aula:
VILLANI, Elvira. A biblioteca pública como pólo mediador de cultura. São Paulo: 2006. 88f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização Latu Sensu) - Gerência de Sistemas e Serviços de Informação. escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2006.

O ir e vir nos centros de cultura


Silvia Lopes de Oliveira, professora e moradora do Jd Angela, SP

"Levo cerca de 1h40 para ir da minha casa até a Paulista, mas posso levar ainda mais tempo, dependendo do trânsito.
Muitas vezes, tenho vontade de ir ver um filme nos cinemas das redondezas da Paulista, por exemplo, e desisto por conta do longo tempo que vou perder me locomovendo até lá. O transporte coletivo é desconfortável e demoradíssimo nos fins de semana.
Muitas outras coisas que acontecem na região central, como as apresentaçõs de música erudita na  Sala São Paulo que eu não frequento pelo mesmo motivo. O impacto da localização geográfica é bastante negativo.  Penso que houve uma segregação espacial, sim.
Pobres e trabalhadores foram expulsos dos centros culturais. E não há nada de significativo sendo feito pra minimizar essa segregação. O espaço nos exclui, as distâncias... Mas, a visita ao Masp é muito rica e proveitosa. Não tem comparação ver pessoalmente obras que só se conhece de ilustrações.
As aulas de histórias da arte me ensinaram a "ler" o texto que é o quadro e tudo o que se pode estudar, aprender, observar por meio de um texto como esse. Deu-me segurança para fazer esse tipo de "leitura" com meus alunos, relacionando o quadro com outros textos."

Então, vamos catalogar a página do MASP na web!

MASP (Brasil)

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand  [recurso eletrônico].  --  Dados eletrônicos (8803 bytes).  --  São Paulo : MASP, c2009-

Portal do Museu de Arte de São Paulo, considerado pela UNESCO como o principal museu de artes visuais da América Latina
Modo de acesso: Internet. http://www.masp.art.br/masp2010/index.php
Título extraído da Web (acesso em 25 abr. 2011)
Título variante: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Desenvolvimento e Manutenção: LiQuid
Texto (html), imagens, imagem em movimento, son.
Resumo: Site do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, contém informações sobre a instituição, programação de exposições, exposição virtual, pesquisa avançada, agenda das atividades educativas, serviços de biblioteca, contato e outros sites relacionados

1. Museus brasileiros. I. Título.



Referência

MASP. Disponível em http://www.masp.art.br/masp2010/index.php. Acesso em 25 abr. 2011.

Na periferia: As aventuras do ônibus

Karol tem 9 anos e mora na periferia da  Zona Sul de São Paulo.
No shopping, sempre que pode, vai a livraria com seus pais ou irmãos.
Na verdade, é ela que leva eles pra lá, sempre em busca de mais aventuras pra ler.
Karol já escreveu muitos livros: A infância da minha mãe, A infância do meu pai, Dinossauros, O porque das coisas e As aventuras do ônibus, que você pode ler aqui... Parabéns, Karol. Você merece um blog só pra você!
 
Referência usada em sala
MELO, Denise A.; HIAGON, Ricardo; TAUANY, C. Pazini. A cultura da Periferia. In: Saraus na Periferia  da Cidade de São Paulo: Práticas de ação cultural. 2011, Trabalho de Conclusão de Curso (Biblioteconomia e Ciências da Informação) -Fundação Escola de Sociologia e Política , São Paulo, 2010; p. 37-41.



AS AVENTURAS DO ÔNIBUS
    

Nós vamos falar do aventureiro ônibus.
Tudo começou quando o ônibus começou a andar

 


















O ônibus não sabia que ele era
o ônibus mais bonito da cidade
















O chefe disse para o motorista:
- Meus parabéns!
















O ônibus virou famoso,
mas dois bandidos queriam roubar o ônibus

















O motorista do ônibus foi a delegacia


















Quem roubou o ônibus
foi o chefe do motorista
 


Vamos Catalogar !


Silva, Karolina


As aventuras do ônibus  [texto]  /  Karolina Silva.  --  São Paulo: edição do autor, [2009?].  --  [7] p. : il. 12 cm.


Manuscrito
Original do autor
Escrito entre 5 e 7 anos de idade